Na manhã de hoje, transportadores semi-colectivos de diversas rotas decidiram travar o trânsito como forma de protesto contra a taxa de portagem na Matola, que liga a província à cidade de Maputo. João Morais, que opera na rota Matola-Gare-Baixa, destacou a agitação vivida, sublinhando que nenhum motorista quer despender mais dinheiro com as tarifas de portagem.
Vicente Cossa, “chapeiro” da rota Boane-Baixa, partilhou que a pressão para pagar a portagem é grande devido à presença constante da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) nas portagens, que faz questão de destacar o seu poder com armas e gás lacrimogéneo. Justina Tembe, automobilista, viu-se forçada a encontrar caminhos alternativos depois de constatar que a avenida Eduardo Mondlane, no bairro da Machava, estava completamente obstruída até ao bairro Jardim.
Na tentativa de evitar atrasos, Teresa Cuna optou por caminhar em vez de enfrentar o trânsito caótico, garantindo assim chegada ao trabalho de forma mais rápida. A situação contou também com a intervenção da Polícia de Trânsito, que marcou presença para tentar restaurar a circulação normal dos veículos. Segundo o portal jornalnoticias, essas medidas têm gerado descontentamento entre os transportadores e os utentes das vias.