**Feizal Sidat: Vice-presidência da CAF como trampolim para o futebol moçambicano**
Feizal Sidat, presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), vê sua recente nomeação como quinto vice-presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF) não apenas como uma honra pessoal, mas como uma oportunidade estratégica para alavancar o desenvolvimento do futebol em Moçambique e em toda a África. A nomeação, segundo Sidat, é um testemunho do comprometimento e dos esforços substanciais dedicados à promoção da modalidade no país, especialmente à frente das seleções nacionais.
Sidat, que já havia sido eleito para o Comitê Executivo da CAF, considera o novo cargo uma validação do trabalho que vem conduzindo ao longo de sua gestão na FMF. “Este é o reconhecimento do que Moçambique tem feito nos últimos anos sob a nossa liderança”, compartilhou Sidat, destacando o sucesso contínuo das seleções nacionais em diferentes categorias.
Segundo informações do portal O País, a nomeação de Sidat surgiu em meio a elogios à gestão desportiva de Moçambique, especialmente no que tange aos cursos de formação oferecidos pela FMF. Esse reconhecimento contribuíu significativamente para a escolha de Sidat como vice-presidente da CAF.
A ascensão de Sidat já levanta questionamentos sobre os benefícios diretos para Moçambique e para o futebol africano de maneira geral. Como uma de suas primeiras propostas, ele quer promover reformas na CAF, incluindo a sugestão de que a instituição assuma as despesas das equipas de arbitragem em jogos oficiais. Isso se tornou cada vez mais relevante dado o número crescente de competições, como o Mundial Sub-17 agora realizado anualmente.
Em apoio à nomeação, o ministro da Juventude e Desporto, Caifadine Manasse, ressaltou o orgulho nacional envolvido no feito e a necessidade de capitalizar essa oportunidade. “Parabenizamos Feizal Sidat, e Moçambique só tem a ganhar. Precisamos apoiar essa indicação, pois cada vez que um moçambicano ocupa um cargo estratégico no desporto mundial, é motivo de orgulho e incentivo para todos nós”, afirmou Manasse.