Título: Assunção Abdula Despoja-se das Alegações de Félix Machado nas Eleições da CTA
A narrativa em torno do processo eleitoral na Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) continua a fervilhar, alimentada por declarações contundentes. Em uma recente manifestação, a Associação Comercial da Beira (ACB), sob a presidência de Félix Machado, criticou severamente o andamento das eleições, descrevendo-o como “vergonhoso” e denunciando um suposto lobby por interesses pessoais que, segundo Machado, deturpa os objetivos de crescimento económico nacional. Machado alertou que, sem o devido ajuste dessa situação, a ACB poderá não se engajar no processo eleitoral.
Distanciando-se dessa controvérsia, Maria de Assunção Abdula, candidata à presidência da CTA, manifestou-se contrária às imputações amplificadas de irregularidades eleitorais. Em um comunicado remetido ao portal Carta de Moçambique, Abdula afirmou que seu comportamento não se alinha com as práticas criticadas. Sustentou, ainda, que suas ações são embasadas por ética, transparência e retidão.
A candidata ressaltou seu compromisso com uma transformadora reestruturação da CTA, visando reestabelecer a confiança, credibilidade e eficácia da instituição. Seu manifesto propõe, entre várias iniciativas, uma governança ética e transparente, mecanismos robustos de prestação de contas e a inclusão efetiva de membros de diferentes regiões e setores. Isso incluiria a configuração de Antenas Regionais para fomentar a proximidade com as diversidades locais.
Abdula sublinha que o futuro da CTA deve ser construído com seriedade e união entre os empresários comprometidos com o fortalecimento do setor privado e o progresso económico do país. “A candidatura de Maria de Assunção Abdula permanece firme no intuito de liderar essa transformação com responsabilidade e dedicação às boas práticas associativas”, declarou. Toda proposta originada da comunidade empresarial, que ressoe com os valores enunciados, será considerada e acolhida com atenção nesta candidatura.
