A cidade de Xai-Xai e o distrito de Chongoene, em Gaza, foram palco da Festa do Livro (FELGA), que decorreu de 17 de Abril a 3 de Maio, celebrando o Dia Mundial do Livro e homenageando o aclamado escritor Sebastião Alba. De acordo com a Associação Xitende, organizadora do evento, Alba é reconhecido por sua escrita apurada que continua a inspirar leitores mundo afora.
No âmbito das celebrações, na passada sexta-feira, foi apresentado “Todo o Alba”, um compêndio de obras de Sebastião Alba, no ginásio do Instituto de Formação de Professores Eduardo Mondlane, em Xai-Xai. A obra foi lançada postumamente e contou com comentários do irmão do autor, Cheina, e a moderação da escritora Deusa d’África.
“Todo o Alba”, editado em 2023 pela Imprensa Nacional em Lisboa, reúne 560 páginas e compila textos de obras como “A Noite Dividida”, “O Ritmo do Presságio” e “Ventos da Minha Alma”, além de manuscritos inéditos e textos revisados pelo autor. A nota da Associação Xitende destaca a recuperação de textos revisados por Alba em 1966 e a inclusão de poemas não publicados anteriormente, tornando esta edição uma rica fonte de compreensão sobre o autor e seus pensamentos.
Segundo o portal opais, a FELGA também passou pelo distrito de Guijá em celebração ao Dia Mundial do Livro, com o propósito de promover a leitura e democratizar a literatura. Nesta ocasião, a associação, em conjunto com a Escola Básica de Mpelane, organizou um workshop intitulado “Ler para crescer: importância na infância”, conduzido pelo escritor Almeida Cumbane. Poesia também esteve presente no evento, com a participação de poetas como Mupfana wa Xithokozelo e Acácio Massingue.
No dia 21, a literatura foi o foco na Escola Secundária de Inhamissa, em Xai-Xai, que recebeu uma oficina sobre os “benefícios da leitura”, liderada por Deusa d’África e Elísio Miambo. E a jornada literária teve início no dia 17 na Universidade Save e na Biblioteca Provincial, com a apresentação do livro “Metamiserismo, uma nova escola literária”, de Deusa d’África e Dom Midó das Dores, exposto pelo ensaísta José dos Remédios.
