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Israel aprova plano para retomar acesso à ajuda humanitária em Gaza

O gabinete de segurança de Israel, responsável por coordenar a ofensiva em Gaza, aprovou na noite de domingo um plano para restabelecer o acesso da ajuda humanitária à região, bloqueada completamente desde 2 de março. De acordo com informações originárias de fontes locais, essa decisão é vista como um avanço na tentativa de aliviar a situação humanitária dos palestinianos em Gaza.

A par da reabertura para a ajuda humanitária, foi também aprovada uma intensificação gradual das operações militares contra Gaza, numa tentativa clara de pressionar o Hamas a chegar a um acordo para um cessar-fogo. No entanto, não foi uma decisão unânime. Alguns ministros manifestaram sua oposição à reabertura do corredor de ajuda, preocupados com a possibilidade de alimentos, medicamentos e outros bens acabarem por beneficiar o Hamas.

Segundo relatos do diário Yediot Ahronot, as divergências no gabinete foram evidentes, com vozes se levantando contra a proposta de retomar o envio de ajuda ao território palestiniano. A oposição foi particularmente expressiva por parte do ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, que é conhecido por suas posições ultranacionalistas. Durante a reunião, Ben Gvir declarou que “não há necessidade de introduzir ajuda em Gaza”, afirmando ainda que “os armazéns de alimentos do Hamas devem ser bombardeados”. Esta declaração desencadeou uma acalorada discussão com Eyal Zamir, chefe do Estado-Maior do Exército.

Esta situação marca o maior bloqueio imposto por Israel à Faixa desde o início das hostilidades. Todo esse cenário tem sido observado de perto não só pelas autoridades israelitas e palestinianas, mas por toda a comunidade internacional. Segundo o portal opais, o desenrolar destes eventos será crucial para o futuro da paz na região.